segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

ORAÇÂO PARA O ANO NOVO!



Senhor Deus,
dono do tempo e da eternidade, teu é o hoje e o amanhã, o passado e o futuro.
Ao ter acabado o ano de 2010, quero-Te AGRADECER por tudo aquilo que recebi de Ti.
Obrigada pela vida e pelo amor, pelas flores, pelo ar e pelo sol, pela alegria e pela dor, pelo que foi possível e pelo que não foi.
Ofereço-te tudo o que fiz no ano de 2010, o trabalho que pude realizar, as coisas que passaram pelas minhas mãos e o que com elas pude construir.
Apresento-te as pessoas que ao longo destes meses amei, as amizades novas e os antigos amores.
Os que estão perto de mim e aqueles que pude ajudar, as com quem compartilhei a vida, o trabalho, a dor e a alegria.
Mas também, Senhor, hoje quero te pedir perdão.
Perdão pelo tempo perdido, pelo dinheiro mal gasto, pela palavra inútil e o amor desperdiçado.
Perdão pelas obras vazias e pelo trabalho mal feito, perdão por viver sem entusiasmo.
Também pela oração que aos poucos fui adiando e que agora venho apresentar-Te, por todos meus olvidos, descuidos e silêncios, novamente te peço perdão.
Nestes dias começamos um novo ano.
Paro a minha vida diante do novo calendário que já se iniciou e apresento-te estes dias, que somente Tu sabes se chegarei a vivê-los.
Hoje, te peço para mim, meus familiares e amigos, a paz e a alegria, a fortaleza e a prudência, a lucidez e a sabedoria.
Quero viver cada dia com otimismo e bondade, levando a toda parte um coração cheio compreensão e paz.
Fecha os meus ouvidos a toda a falsidade e meus lábios a palavras mentirosas, egoístas ou que magoem.
Abre sim, o meu ser a tudo o que é bom.
Que meu espírito seja repleto somente de bênçãos para que as derrame por onde passar.
Senhor, aos meus amigos que lêem esta mensagem, enche-os de Paz, Sabedoria e Amor.
E que nossa amizade dure para sempre em nossos corações.
Enche-me, também, de bondade e alegria para que todas as pessoas que eu encontrar no meu caminho possam descobrir em mim um pouco de Ti.
Dá-nos um ano feliz, e ensina-nos a repartir FELICIDADE.
Feliz Ano Novo!


Que a luz emanada por todos continue a brilhar em todo planeta.
Namasté

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009



Deus Menino veio fazer morada entre nós. O sinal é a estrela O cenário é o estábulo e o motivo é comunicar seu amor à humanidade

Que o Ano de 2010 sejamos todos pacíficos, como ensina o Zen Budismo.

Flores para todos vocês.

Feliz Natal!

Namasté

domingo, 13 de dezembro de 2009

O OBSERVADOR


Certo dia um rei chamou ao seu palácio o mestre zen Muhak - que viveu de 1317 a 1405 - e lhe disse que, para afastar o cansaço e a tensão do trabalho administrativo, queria ter uma conversa completamente informal com ele.

Em seguida, o rei comentou que Muhak parecia um grande porco faminto procurando comida.

- E você, excelência parece o Buda Sakiamuni meditando, sobre um pico elevado dos Himalaias.

O rei ficou surpreso com a resposta de Muhak.

- Comparei você a um porco, e você me compara ao Buda?

- É que um porco só pode ver porco, excelência, e um Buda só pode ver Buda

Namasté






terça-feira, 1 de dezembro de 2009

FLORES PRA VOÇÊ!



"Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova quando chamado de amigo.
Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, degrandes chuvas e das recordações da infância.
Preciso de um amigo para não enlouquecer, para contar o que vi de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade.
Deve gostar de ruas desertas, de poças d´água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Preciso de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já tenho um amigo.
Preciso de um amigo para parar de chorar.
Para não viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas.
Que bata nos ombros sorrindo e chorando, mas que me chame de amigo, para que eu tenha a consciência de que ainda vivo".
Vinícius de Moraes
Feliz aniversário amiga de grande sabedoria, você é essa pessoal especial.
Flores para minha amiga Norma Villares, pelo seu aniversário.
Bijuss

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O CHAPÉU DE CHUVA À PORTA


Certa vez um Mestre mandou que chamassem determinado discípulo, que se encontrava recluso em sua cabana, nos arredores de um mosteiro Zen. Este discípulo já estava com este Mestre há anos, treinando sob sua direcção. Como o Mestre tinha muitos discípulos, era difícil de se conseguir uma entrevista particular com ele. O discípulo achou inusitado o fato do Mestre estar chamando-o para uma conversa. Começou a ficar excitado, pensando: "o que será que o Mestre deseja de mim?", "será que ele vai me perguntar alguma coisa sobre o Dharma, para me testar?", "será que ele deseja me atribuir algum cargo ou tarefa?". Com a mente repleta de pensamentos, pôs-se o monge a andar. Como estava chovendo, levou seu guarda-chuva.
Ao chegar à casa do Mestre, ele fechou o guarda-chuva, colocou-o a um canto. Pôs suas sandálias molhadas do lado do guarda-chuva. Na frente do Mestre, fez as mesuras que mandam a etiqueta monástica e sentou-se. O Mestre então foi logo perguntando:
- Quando você entrou aqui, de que lado do guarda-chuva você deixou suas sandálias?
O monge discípulo não conseguiu se lembrar com certeza. O Mestre então declarou:
- Volte para sua cabana e medite!
Desta maneira, o Mestre quis dizer que meditação e vida quotidiana são uma única realidade. Não podemos separar a nossa vida diária do ato de atenção com que devemos fazer todas as coisas. O discípulo estava separando, e vendo que ainda não estava preparado o suficiente o Mestre recomendou que ele voltasse para sua cabana e meditasse mais. A prática budista é no dia a dia.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

JARDIM ZEN

O pirilampo
ilumina
o seu perseguidor

Ôemaru


Basta olhar para o jardim ZEN e sentir a paz.
Namasté

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

GENTILEZAS



Se um homem é gentil com desconhecidos, isto mostra que ele é um cidadão do mundo, e que seu coração não é uma ilha que foi arrancada de outras terras, mas um continente que se une a eles."

Francis Bacon

Hoje é o dia da GENTILEZA!
Flores para as amigas blogueira e abraços para os amigos
Namasté


terça-feira, 10 de novembro de 2009

DECISÕES


Há uma anedota Zen sobre uma mulher, que não conseguia decidir-se por qual porta deveria sair de certo aposento.

Ambas as portas levavam ao mundo exterior.

Após algumas horas de indecisão, ela empilhou algumas esteiras diante de uma das saídas e caiu em um sono profundo.

De manhã cedo, levantou-se e examinou o mesmo problema novamente.

Uma das portas estava livre, mas a outra estava bloqueada por uma pilha de esteiras.

Ela suspirou finalmente: "Agora eu não tenho escolha."

Namasté


sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A ORDEM NATURAL



Um homem muito rico pediu a um mestre zen um texto que o fizesse sempre lembrar o quanto era feliz com a sua família.

O mestre zen pegou um pergaminho e, com uma linda caligrafia, escreveu:

- O pai morre. O filho morre. O neto morre.

- Como? - disse, furioso, o homem rico.
- Eu lhe pedi alguma coisa que me inspirasse, um ensinamento que fosse sempre contemplado com respeito pelas minhas próximas gerações, e o senhor me dá algo tão depressivo e deprimente como estas palavras?

- O senhor me pediu algo que sempre lhe fizesse lembrar a felicidade de viver junto à sua família.

Se o seu filho morrer antes, todos serão devastados pela dor. Se o seu neto morrer, será uma experiência insuportável.

"Entretanto, se sua família for desaparecendo na ordem em que coloquei no papel, isso trata-se do curso natural da vida.

Assim, embora todos passem por momentos de dor, as gerações continuarão, e seu legado demorará muito tempo."


Que cada amigo(a) que acompanha esse blog, ilumine o coração para poder realizar a ordem natural.

Namasté



terça-feira, 27 de outubro de 2009

O APEGO




Um dia morreu o guardião de um mosteiro Zen. Para descobrir quem seria a nova sentinela, o mestre convocou os discípulos e disse:
- O primeiro que conseguir resolver o problema que eu vou apresentar assumirá o posto.
Então numa mesa que estava no centro a sala colocou um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza. E disse apenas:
- Aqui está o problema!
Todos ficaram olhando a cena: o vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro! O que representaria? O que fazer? Qual o enigma? De repente um dos discípulos saca da espada, olha para o mestre, dirigi-se para o centro da sala e... Zazzz! Com um só golpe destruiu tudo.
- Você é o novo guardião. Não importa que o problema seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa ser eliminado.


Namasté



sábado, 24 de outubro de 2009

O MONGE E CÃO


Em um templo Zen-Budista no sul do Japão, o monge Joei Yoshikuni fazia suas preces diárias acompanhado de seu cão Conan, que começou a imitar seu dono. Tal fato virou assunto da cidade, espalhou e agora muitos turistas vem aqui”, diz Yoshikuni. Segundo o monge, Conan geralmente participa das preces matinais em jejum. “Creio que ele faça isso porque me vê fazendo o mesmo”, explica o religioso.

A próxima meta do monge é ensinar o animal a meditar., ou algo próximo disso. “O que basicamente tento fazer é mantê-lo parado enquanto eu medito”, explica. “Não é possível fazê-lo sentar de pernas cruzadas”

Namaste

domingo, 18 de outubro de 2009

ILUMINAÇÃO DA MESTRA SÁBIA


A partir deste dia Osatsu praticou o Zen sob a orientação de Hakuin.

Depois de algum tempo, seguindo os conselhos do mestre, ela casou-se e teve filhos, ainda que continuasse a praticar o Zen.

Quando ficou mais velha, ela teve netos, os quais amava muito. Já então era considerada uma sábia mestra.

Um dia aconteceu de um de seus jovens netos adoecer e morrer.

No dia do funeral, Osatsu abraçou o esquife, e chorou muito.

Um dos presentes, estranhando o fato, disse-lhe:

"Então, embora sejas Iluminada pela Sabedoria, sofres mais do que nós?"

"Eu amava muito este meu neto!" disse simplesmente a sábia Osatsu, entre lágrimas.

Koan: O sentimento jamais abandona o sábio. Qual é o segredo do amor sem apegos?



Estou viajando muito, e muitas vezes fica difícil postar e aoarecer em todos blogs. Peço desculpas pelo atraso nas respostas.

Namaste!

domingo, 11 de outubro de 2009

KOAN




Certa vez, disseram o seguinte:
“Zen é como um homem pendurado num alto galho de árvore pelos dentes, sobre um precipício. Suas mãos não podem alcançar o galho, seus pés não podem se apoiar em outro ramo".

Um homem sob a árvore, pergunta:

- Para onde fica o que fica, e porque fica?
Se o homem na árvore não responder, ele falha; e se ele o fizer, ele cairá e perderá a vida.

Assim lhes pergunto:

- O que deve este homem fazer?

Pense!

Namaste

domingo, 20 de setembro de 2009

MENTE SIMPLES




A única mente que pode enxergar a vida de maneira transformada é a simples. O dicionário define simples como "tendo ou sendo composto por apenas uma parte". A percepção consciente pode absorver uma multiplicidade de coisas, da mesma forma como o olho consegue captar muitos detalhes ao mesmo tempo. Mas em si mesma a percepção consciente é uma coisa só. Ela permanece inalterada, sem acréscimos ou modificações. A percepção consciente é completamente simples; não temos de acrescentar nada, nem de modificá-la. É despretensiosa e isenta de arrogância. Não pode evitar de ser assim, a percepção consciente não é uma coisa, para ser afetada por isto ou aquilo. Quando vivemos a partir da pura percepção consciente, não somos afetados por nosso passado, nem pelo presente, nem pelo futuro. Uma vez que a percepção consciente nada tem que possa servir-lhe de fingimento, é humilde. É modesta. Simples.

Fonte: "Nada Especial" de Charlotte Joko Beck


Namaste

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

ACENDA A VELA


Um tema antigo, mas que infelizmente continua muito atual, é o do abuso sexual de crianças.

Vela acesa pela inocência perdida!

Em Setembro de 2006, foi lançada uma campanha, com uma petição internacional - Light a Million Candles - que pretendia, por um lado, alertar para a multiplicação exponencial de páginas com conteúdo pedófilo na Internet (incluindo imagens explícitas de crianças) e, por outro, pressionar governos, políticos, instituições financeiras e de crédito, fornecedores de serviços Internet (ISP - Internet Service Provider), empresas de tecnologia informática e forças de segurança para que, conjuntamente, trabalhassem ativamente no sentido de inviabilizar e erradicar este negócio abominável.

Estamos fazendo um convite, acenda sua vela em seu blog.

Juntos somos mais fortes!

clik aqui


Veja a reportagem toda.


Namaste

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

JOSHU E O GRANDE CAMINHO


Certa vez, um homem encontrou Joshu, que estava atarefado em limpar o pátio do mosteiro. Feliz com a oportunidade de falar com um grande Mestre, o homem, imaginando conseguir de Joshu respostas para a questão metafísica que lhe estava atormentando, lhe perguntou:
"Oh, Mestre! Diga-me: onde está o Caminho?"
Joshu, sem parar de varrer, respondeu solícito:
"O caminho passa ali fora, depois da cerca."
"Mas," replicou o homem meio confuso, "eu não me refiro a esse caminho."
Parando seu trabalho, o Mestre olhou-o e disse:
"Então de que caminho se trata?"
O outro disse, em tom místico:
"Falo, mestre, do Grande Caminho!"
"Ahhh, esse!" sorriu Joshu. "O grande caminho segue por ali até a Capital."
E continuou a sua tarefa.


Namaste

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O QUEBRADOR DE PEDRAS


Era uma vez um simples quebrador de pedras que estava insatisfeito consigo mesmo e com sua posição na vida.
Um dia ele passou em frente a uma rica casa de um comerciante. Através do portal aberto, ele viu muitos objetos valiosos e luxuosos e importantes figuras que freqüentavam a mansão.
“Quão poderoso é este mercador!” pensou o quebrador de pedras. Ele ficou muito invejoso disso e desejou que ele pudesse ser como o comerciante.
Para sua grande surpresa ele repentinamente tornou-se o comerciante, usufruindo mais luxos e poder do que ele jamais tinha imaginado, embora fosse invejado e detestado por todos aqueles menos poderosos e ricos do que ele. Um dia um alto oficial do governo passou à sua frente na rua, carregado em uma liteira de seda, acompanhado por submissos atendentes e escoltado por soldados, que batiam gongos para afastar a plebe. Todos, não importa quão ricos, tinham que se curvar à sua passagem.
“Quão poderoso é este oficial!” ele pensou.
“Gostaria de poder ser um alto oficial!”
Então ele tornou-se o alto oficial, carregado em sua liteira de seda para qualquer lugar que fosse, temido e odiado pelas pessoas à sua volta. Era um dia de verão quente, e o oficial sentiu-se muito desconfortável na suada liteira de seda. Ele olhou para o Sol. Este fulgia orgulhoso no céu, indiferente pela sua reles presença abaixo.
“Quão poderoso é o Sol!” ele pensou. “Gostaria de ser o Sol!”
Então ele tornou-se o Sol. Brilhando ferozmente, lançando seus raios para a terra sobre tudo e todos, crestando os campos, amaldiçoado pelos fazendeiros e trabalhadores.
Mas um dia uma gigantesca nuvem negra ficou entre ele e a terra, e seu calor não mais pôde alcançar o chão e tudo sobre ele.
“Quão poderosa é a nuvem de tempestade!” ele pensou
“Gostaria de ser uma nuvem!”
Então ele tornou-se a nuvem, inundando com chuva campos e vilas, causando temor a todos. Mas repentinamente ele percebeu que estava sendo empurrado para longe com uma força descomunal, e soube que era o vento que fazia isso.
“Quão poderoso é o Vento!” ele pensou. “Gostaria de ser o vento!”
Então ele tornou-se o vento de furacão, soprando as telhas dos telhados das casas, desenraizando árvores, temido e odiado por todas as criaturas na terra. Mas em determinado momento ele encontrou algo que ele não foi capaz de mover nem um milímetro, não importasse o quanto ele soprasse em sua volta, lançando-lhe rajadas de ar.
Ele viu que o objeto era uma grande e alta rocha.
“Quão poderosa é a rocha!” ele pensou. “Gostaria de ser uma rocha!”
Então ele tornou-se a rocha. Mais poderoso do que qualquer outra coisa na terra, eterno, inamovível. Mas enquanto ele estava lá, orgulhoso pela sua força, ele ouviu o som de um martelo batendo em um cinzel sobre uma dura superfície, e sentiu a si mesmo sendo despedaçado.
“O que poderia ser mais poderoso do que uma rocha?!?” pensou surpreso.
Ele olhou para baixo de si e viu a figura de um quebrador de pedras.

Namaste




quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O INFERNO E O CÉU



Atacado na própria honra, o samurai teve um acesso de fúria e, sacando da bainha sua espada, berrou:

- Eu poderia matar-te por tua impertinência!

- Isso é o Inferno – respondeu o Mestre

Espantado por ver a verdade no que o mestre dizia, o samurai embainhou a espada e sorriu, fazendo-lhe uma reverência

- E isso é o Céu – disse o Mestre.

Namaste



sexta-feira, 21 de agosto de 2009

KOAN ZEN-BUDISTA

Dois monges discutiam a respeito da bandeira do templo, que tremulava ao vento. Um deles disse:
- A bandeira que se move.
O outro disse:
- É o vento que se move.
Trocaram ideias e não conseguiam chegar a um acordo. Então Hui-neng, o sexto patriarca, disse:
- Não é a bandeira que se move. Não é o vento que se move. É a mente dos senhores que se move.
Os dois monges ficaram perplexos.

(Koan Zen-Budista)

Eis a questão!?
Namaste

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Monja Coen



Palestra da Monja Coen sensei - "Zen Budismo: prática na vida pessoal e coletiva", proferida durante o evento "Budismo no mundo contemporâneo", no CEBB Caminho do Meio, Viamão - RS, no dia 04 de fevereiro de 2008.

(Gravado por Melissa Flores)

Namaste

quarta-feira, 29 de julho de 2009

A ROCHA

O aluno perguntou ao Mestre :
- Como faço para me tornar o maior dos guerreiros ?
- Vá atrás daquelas colina e insulte a rocha que se encontra no meio da planície.
- Mas para que, se ela não vai me responder ?
- Então golpeie-a com a tua espada.
- Mas minha espada se quebrará !
- Então agrida-a com tuas próprias mãos.
- Assim eu vou machucar minhas mãos ...
E também não foi isso que eu perguntei. O que eu queria saber era como que eu faço para me tornar o maior dos guerreiros.
- O maior dos guerreiros e aquele que é como a rocha, não liga para insultos nem provocações, mas está sempre pronto para desvencilhar qualquer ataque do inimigo.

Namaste

terça-feira, 21 de julho de 2009

segunda-feira, 20 de julho de 2009

INFERIORIDADE



Um samurai, conhecido por todos pela sua nobreza e honestidade, veio visitar um monge Zen em busca de conselhos. Entretanto, assim que entrou no templo onde o mestre rezava, sentiu-se inferior, e concluiu que, apesar de toda a sua vida ter lutado por justiça e paz, não tinha sequer chegado perto ao estado de graça do homem que tinha à sua frente.
- Por que razão me estou a sentir tão inferior a si? Já enfrentei a morte muitas vezes, defendi os mais fracos, sei que não tenho nada do que me envergonhar. Entretanto, ao vê-lo meditar, senti que a minha vida não tem a menor importância.
- Espere. Assim que eu tiver atendido todos os que me procurarem hoje, eu dou-te a resposta.
Durante o resto do dia o samurai ficou sentado no jardim do templo, a olhar para as pessoas que entraram e saíram à procura de conselhos. Viu como o monge atendia a todos com a mesma paciência e com o mesmo sorriso luminoso no seu rosto. Mas o seu estado de ânimo ficava cada vez pior, pois tinha nascido para agir, não para esperar. De noite, quando todos já tinham partido, ele insistiu:
- Agora podes-me ensinar?
O mestre pediu que entrasse, e conduziu-o até o seu quarto. A lua cheia brilhava no céu, e todo o ambiente inspirava uma profunda tranquilidade.
- Estás a ver esta lua, como ela é linda? Ela vai cruzar todo o firmamento, e amanhã o sol tornará de novo a brilhar. Só que a luz do sol é muito mais forte, e consegue mostrar os detalhes da paisagem que temos à nossa frente: árvores, montanhas, nuvens. Tenho contemplado os dois durante anos, e nunca escutei a lua a dizer: por que não tenho o mesmo brilho do sol? Será que sou inferior a ele?
- Claro que não - respondeu o samurai. - Lua e sol são coisas diferentes, e cada um tem sua própria beleza. Não podemos comparar os dois.
- Então, tu sabes a resposta. Somos duas pessoas diferentes, cada qual a lutar à sua maneira por aquilo que acredita, e a fazer o possível para tornar este mundo melhor; o resto são apenas aparências.

Namaste

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O Monge e o gato

Um grande mestre zen budista, responsável pelo mosteiro de Mayu Kagi, tinha um gato, que era sua verdadeira paixão na vida. Assim, durante as aulas de meditação, mantinha o gato ao seu lado - para desfrutar o mais possível de sua companhia.

Certa manhã, o mestre - que já estava bastante velho - apareceu morto. O discípulo mais graduado ocupou seu lugar.

- O que vamos fazer com o gato? - perguntaram os outros monges.

Numa homenagem à lembrança de seu antigo instrutor, o novo mestre decidiu permitir que o gato continuasse freqüentando as aulas de zen-budismo.

Alguns discípulos de mosteiros vizinhos, que viajavam muito pela região, descobriram que, num dos mais afamados templos do local, um gato participava das meditações. A história começou a correr.

Muitos anos se passaram. O gato morreu, mas os alunos do mosteiro estavam tão acostumados com a sua presença, que arranjaram outro gato. Enquanto isso, os outros templos começaram a introduzir gatos em suas meditações: acreditavam que o gato era o verdadeiro responsável pela fama e a qualidade do ensino de Mayu Kagi e esqueciam-se que o antigo mestre era um excelente instrutor.

Uma geração se passou e começaram a surgir tratados técnicos sobre a importância do gato na meditação zen. Um professor universitário desenvolveu uma tese - aceita pela comunidade acadêmica - que o felino tinha capacidade de aumentar a concentração humana e eliminar as energias negativas.

E assim, durante um século, o gato foi considerado como parte essencial no estudo do zen-budismo naquela região.

Até que apareceu um mestre que tinha alergia a pêlos de animais domésticos e resolveu tirar o gato de suas práticas diárias com os alunos.

Houve uma grande reação negativa - mas o mestre insistiu. Como era um excelente instrutor, os alunos continuavam com o mesmo rendimento escolar, apesar da ausência do gato.

Pouco a pouco, os mosteiros - sempre em busca de idéias novas, e já cansados de ter que alimentar tantos gatos - foram eliminando os animais das aulas. Em vinte anos, começaram a surgir novas teses revolucionárias - com títulos convincentes como "A importância da meditação sem o gato", ou "Equilibrando o universo zen apenas pelo poder da mente, sem a ajuda de animais".

Mais um século se passou e o gato saiu por completo do ritual de meditação zen naquela região. Mas foram precisos duzentos anos para que tudo voltasse ao normal - já que ninguém se perguntou, durante todo este tempo, por que o gato estava ali.

E quantos de nós, em nossas vidas, ousamos perguntar: por que tenho que agir desta maneira? Até que ponto, naquilo que fazemos, estamos usando "gatos" inúteis, que não temos coragem de eliminar, porque nos disseram que os "gatos" eram importantes para que tudo funcionasse bem?

Por que não buscamos uma maneira diferente de agir?
Autor desconhecido
Namaste

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Koan - Enquanto estiver vivendo, tenha a consciência de que está morrendo.

Esse ensinamento Zen-budista é para vivermos nossas vidas com consciência da nossa mortalidade.

Isso não tem nada de macabro, mas focaliza a mente e nos mostra o que é realmente importante.
Viver com a consciência da morte pode nos tornar mais vivos.
Saber que o dia de hoje pode ser o último da nossa vida ajuda-nos a viver plenamente e a dar atenção ao que realmente importa.
Um discípulo do mestre Hakuin meditava por longos períodos de tempo sobre um koan e estava ficando desesperado por nunca alcançar a iluminação, até que Hakuin concordou que a situação era desesperadora e que, se ele não conseguisse alcançá-la em três dias, deveria suicidar-se.
No segundo dia, o discípulo alcançou a iluminação!.

VIDA COM MORTE.
Para refletir:

terça-feira, 7 de julho de 2009

O AMOR


O amor diz: Eu sou tudo.

A sabedoria diz: Eu sou nada.

Entre os dois a minha vida flui.


(Sri Nisargadatta)

Namaste

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Obrigado


Assolados por aflições, descobrimos o Dharma
E encontramos o caminho da liberação.
Obrigado, forças malignas!

Quando tristezas invadem a mente, descobrimos o Dharma
E encontramos felicidade duradoura.
Obrigado, tristezas!

Através do dano causado por espíritos, descobrimos o Dharma
E encontramos destemor.
Obrigado, fantasmas e demônios!

Através do ódio das pessoas, descobrimos o Dharma
E encontramos benefício e felicidade.
Obrigado, aqueles que nos odeiam!

Através da adversidade cruel, descobrimos o Dharma
E encontramos aquilo que não muda.
Obrigado, adversidades!

Através daqueles que nos forçam, descobrimos o Dharma
E encontramos o significado essencial.
Obrigado a todos que nos impelem!

Dedicamos o mérito a todos vocês, para retribuir sua bondade.
Longchenpa citado por Patrul Rinpoche, em "Words of My Perfect Teacher"

domingo, 28 de junho de 2009

De Quem é o Presente?


Perto de Tóquio vivia um grande samurai idoso que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a ideia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direcção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo fato de que o mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: - Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?
- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?
- A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos - disse o mestre - Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, só se você permitir...

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Conto Zen



Quando curiosamente te perguntarem, buscando saber o que é Aquilo,
Não deves afirmar ou negar nada.
Pois o que quer que seja afirmado não é a verdade,
E o que quer que seja negado não é verdadeiro.
Como alguém poderá dizer com certeza o que Aquilo possa ser
Enquanto por si mesmo não tiver compreendido plenamente o que É?
E, após tê-lo compreendido, que palavra deve ser enviada de uma Região
Onde a carruagem da palavra não encontra uma trilha por onde possa seguir?
Portanto, aos seus questionamentos oferece-lhes apenas o silêncio.

Silêncio - e um dedo apontando o Caminho.

Namaste

Este é o jeito ZEN


Não dizer as coisas até o fim. Isso precisa ser compreendido, pois é uma metodologia muito importante. Não dizer tudo significa dar uma oportunidade para que o ouvinte complete o que está sendo dito. Todas as respostas vêm incompletas. O mestre só lhe terá dado uma direção... No momento em que você chegar ao limite saberá o que irá permanecer.

Sendo assim, se alguém estiver tentando compreender o Zen intelectualmente, irá fracassar. Não se trata de uma resposta para uma pergunta, mas de algo maior do que a resposta. Trata-se da indicação da própria realidade... a natureza do Buda não é coisa muito distante: a sua própria consciência é a natureza de Buda. E a sua consciência é capaz de testemunhar as coisas que constituem o mundo. O mundo chegará a um fim, mas o espelho permanecerá, espelhando o nada.

Aqui, a última peça de um quebra-cabeça está sendo colocada em seu lugar: a posição do terceiro olho, o lugar da percepção interior. Mesmo no fluxo mutável da vida há instantes em que chegamos a um ponto de completude. Nesses momentos somos capazes de apreender o quadro completo, o conjunto de todas as pequenas peças que ocuparam por tanto tempo a nossa atenção. No momento da conclusão, podemos nos sentir tanto em desespero - porque não queremos que aquela situação chegue ao fim - como podemos nos sentir agradecido e receptivos ao fato de que a vida é cheia de conclusões e de novos começos.
O que quer que tenha estado observando o seu tempo e sua energia, agora está chegando ao fim. Ao concluir isso, você estará criando condições para que alguma coisa nova possa começar. Use essa pausa momentânea para celebrar ambas as coisas: o encerramento do velho e a chegada do novo”.
Ao escolhermos este caminho para fechar esta série queremos também reafirmar a nossa crença de que corpo, mente e espírito precisam governar nossa vida completamente fundidos num só coração. Só assim teremos paz, só assim seremos Unos com o Universo.

Namaste

domingo, 21 de junho de 2009

Cotidiano


Mesmos os estados mais exaltados e as mais excepcionais conquistas espirituais, não têm a menor importância se não conseguimos ser felizes nos caminhos mais básicos e comuns, e se não conseguimos tocar com o coração nossos semelhantes e a vida que nos foi concedida.

sábado, 20 de junho de 2009

Faça uso do que é BOM


Este história serve para fazer uma reflexão sobre a natureza humana e sua complexidade. Estou lendo um livro muito interessante de Jack Kornfield, que fala exatamente sobre as dificuldades humanas, em especial alguns mestres com os quais ele estudou o ZEN Budismo.E que ele usou um princípio muito importante que é:

FAÇA USO DO QUE É BOM.

Segue um relato de Jack Koprnfeld:

Depois de estudar com meu primeiro mestre, Achaan Chah, que tinha uma con­duta impecável e era, de muitos modos, um guru exemplar, cortês, perspicaz e amo­roso, participei de um retiro de um ano, estudando com um famoso mestre birmanês. Era um velho rabugento e desmazelado que jogava pedras nos cachorros, fumava charutos birmaneses e passava as manhãs lendo jornal e conversando com as mais belas das jovens monjas.
Nas conversas particulares, era um mestre esplêndido. Depois de treinar milhares de discípulos, ele era realmente um hábil guia para a meditação interior. Mas quando o vi em outras situações, fiquei cheio de dúvidas, pensando: "Ele não pode ser iluminado.
Passaram-se semanas de luta interior até que comecei a ver que ele era um grande mestre de meditação, mas, sob outros aspectos, um mau exemplo.
Percebi que eu podia usar o que era bom, semprecisar comprar todo o pacote. Não era perciso imitar este homem.
A partir de então afeiçoei-me bastante a ele, penso nele agradecido pelas coisas que me ensinou.

Namaste

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Verso Zen


Antes de entendermos o ZEN, as montanhas são montanhas, e os rios são rios.
Ao nos esforçarmos para entender o ZEN, as montanhas deixam de ser montanhas e os rios deixam de ser rios.
Quando finalmente entendemos o ZEN, as montanhas voltam a ser montanhas, e os rios voltam a ser rios.

Quando finalmente entendemos o ZEN, nós somos simplesmente o que somos, o tamanho exato, nada a mais e nada a menos. O tamanho exato que somos.
Namaste

terça-feira, 2 de junho de 2009

Tenho três inimigos



Tenho três inimigos. Meu inimigo favorito, o que é mais facilmente influenciado para melhor, é o Império Britânico. Meu segundo inimigo, o povo da Índia, é bem mais difícil. Mas o meu oponente mais formidável é um homem chamado Mohandas K. Gandhi. Sobre ele parece que exerço pouca influência. M Gandhi

Quando genuinamente praticamos o caminho espiritual, temos a nítida noção deste inimigo. Não conseguimos facilmente mudar a nós mesmo. Travamos uma luta com este inimigo e porque guerreamos, continuamos com os padrões de autojulgamente e agressão a nós mesmos.
A guerra dentro de nós.
Eis a questão.
Parar a guerra com este inimigo.
Namaste

Em situações difíceis, coma morangos



Muitas vezes estamos encurralados entre um precipicio e uma fera. Este conto ZEN abaixo, apresenta rica estratégia que funciona bem em situações difíceis de solucionar. Se algum dia, estiver preso entre uma rocha num lugar perigoso, com todas opções neutralizadas, e tendo a certeza que tentou tudo...
É hora de parar, deixar de reclamar, gritar ou lamentar. E muitas vezes é hora de desistir de lutar com aquela situação tenebrosa, e experimentar fazer alguma coisas que lhe dê prazer. Por um tempo pare de relutar, concorde em tirar o problema da cabeça e da vida. Liberte da situação de exaustão, de medo e desamparo.
Depois relaxe, saia e faça alguma coisa que lhe proporcione imenso prazer. Absorva as delicias da vida rica em prazeres, este é um momento de comer morangos. Os resultados irão surpreender.
Começe um novo caminho para se sentir melhor, ainda que a situação esteja no mesmo patamar. Por mais alarmante que seja, é uma nova decisão de não torrar a cabeça em algo que está muito difícil de solucionar. O importantte é que decidiu fazer algo que venha proporcionar deleite. Vá em frente! Siga por aí...

No livro "A Sabedoria Interior" de Irving Oyle, ele fala que os padrões de comportamento são modelados por uma das três opções: 1) O que pensamos dever fazer; 2) O que temos vontade fazer; 3) O que é divertido.

Em ordem de prioridades, estas opções costumam ser dispostas nesta ordem.
Se estiver encurralado, vá se divertir. Com certeza absoluta, vai ocorrer uma grande inversão na vida e a reordenação de prioridades pode fazer com esta vida de dificuldades desapareça, e um novo modelo se instale. Aprofundando mais, é nova forma de olhar para os obstáculos que muda, e um novo aspecto surge modificando todas as coisas.
Coma morangos!
Namaste!

Um conto ZEN



Coma Morangos!
Um Mestre Zen esta sendo perseguido por um urso quando chegou à borda de um barranco de vinte pés. Mais ou menos no meio da queda, topou com um galho de árvore que lhe amenizou a queda. O urso inclinou-se para a frente, tentando agarrá-lo. Os golpes de suas patas dianteiras por pouco não lhe atingia o alto da cabeça. Ele poderia facilmente ter saltado os últimos dez pés que lhe faltava para chegar ao solo, não fosse o tigre faminto que tentava agará-lo por baixo, e cuja patas chegavam a arranhar a sola das sandálias. Depois, viu uma cascavel, que rastejava ao longo do galho. Debaixo do galho, bem ao alcance de suas mãos, havia um tufo de morangos silvestres. Calmamente, o mestre estendeu a mão, colheu um morango roliço e vermelho, enfiou-o na boca e disse, em voz alta, " Mmmmm, deliciosos!" Por uma razão qualquer, o urso, enfurecido, arremessou-se a ele, perdeu o equilibrio e caiu sobre o tigre, dando início a uma batalha, que amedrontou a cobra e permitiu o mestre apanhar mais alguns morangos, salta levemente para o chão e segue seu caminho.
Coma morangos!
Namaste!